A 28 de Janeiro de 2005, foi publicada em Diário da República a elevação
oficial da Freguesia de Pardilhó à categoria de Vila.
Embora Pardilhó sempre se tenha distinguido comparativamente com as
outras freguesias de Portugal, tardava a sua elevação. De facto, nas últimas
duas décadas temos assistido a uma contínua modernização do território, que
cresceu tanto em altura, como esteticamente. Talvez a zona mais visível e que
tenha sofrido um maior impacto ao nível do design, seja o actual centro cívico
o qual ganhou contornos modernos, permitindo maior concentração de público
nesse espaço, ainda que o mesmo pudesse ser aproveitado mais vezes para um
maior número de eventos.
Vamos incidir esta análise na zona conhecida como o centro da Vila, onde
encontramos edifícios que se distinguem do restante território, e que permitem
assim identificar esta zona como o centro cívico.
Terra de trabalhadores, a freguesia de Pardilhó é conhecida um pouco por
todo o País pelos seus carpinteiros navais (hoje em menor número) e pelo barco
Moliceiro. Porque não criar no centro da vila, onde há um maior tráfego automóvel
e de pessoas, um símbolo que evoque este barco?
Voltando aos elementos marcantes que se distinguem no centro, estes
funcionam como indicadores seguros do caminho a seguir. São visíveis de outros
pontos e reforçados pela sua localização. Falamos de edifícios como a Igreja
Matriz que pelo seu formato, a posição em que se encontra e o fim a que se
destina, constitui-se como o ponto mais elevado da freguesia. Podemos ainda
referir os vários prédios habitacionais existentes, que conferem também um
aspecto mais citadino à Vila. A simplicidade dos edifícios, com formas
geométricas semelhantes, faz com que estejamos perante uma área urbana
homogénea.
Relativamente a insuficiências, hoje o verdadeiramente necessário
passaria pela reconstrução de sanitários públicos, em local visível e
identificável.
Resumidamente, temos centro perfeitamente identificável, moderno e com
capacidade para atrair pessoas em seu redor.
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