quinta-feira, 23 de maio de 2013

Tipos de Pressão – Comunicação Social



A televisão, a rádio ou os jornais proporcionam-nos todos os dias informações sobre a actualidade nas mais variadas categorias, desde a política ao desporto, passando pela cultura ou ambiente. Tendo em atenção a categoria da política, um tema que esteve em voga relaciona-se com o fecho das Urgências Hospitalares no horário nocturno, levando a que grupos de cidadãos façam ouvir publicamente o seu descontentamento. Quer-se com isto dizer que a comunicação social é um elo essencial na transmissão dos sentimentos de revolta por parte dos populares, conduzindo a contestação civil até aos órgãos sediados na capital, no caso português, e servindo deste modo como pressão para que os serviços de urgência se mantenham abertos.
Pretende-se deste modo que a informação percepcionada influencie ou condicione a capacidade de tomar decisões por quem tem competência, de modo a atender a interesses não apenas de um indivíduo, mas sim de um aglomerado populacional, assim se tomando políticas públicas ajustadas a estes interesses legítimos.
A própria Comunicação Social pode ainda assim influenciar e manipular a opinião pública, uma vez que os cidadãos tendem a acreditar em grande parte do que é dito e mostrado por estes meios. Se um jornalista afirmar que um político cometeu uma ilegalidade, a grande maioria dos telespectadores irá de imediato aceitar e interiorizar essa mesma informação. Faz parte da nossa cultura acreditar nos meios de comunicação social, pelo simples facto de qualquer um de nós associar as notícias à veracidade e não à mentira.
Resumindo, podemos percepcionar a pressão sobre a comunicação social de dois diferentes prismas. Por um lado, há a utilização destes meios por parte dos cidadãos como forma a fazerem-se ouvir junto do Governo, para reivindicar direitos ou interesses. Por outro lado, temos uma comunicação social que, por si mesma, independentemente de qualquer pressão sobre ela, pode exercer uma pressão sobre o governo ou sobre uma qualquer organização estatal, de forma a obter informações para noticiar junto dos cidadãos. 

domingo, 12 de maio de 2013

Atleta pardilhoense Campeã Nacional de Andebol




Ana Almeida, de 22 anos de idade, natural e residente na Freguesia de Pardilhó, tornou-se este Domingo (12 Maio), Campeã Nacional da 1ª Divisão de Andebol em Séniores Femininos.

O seu actual clube, o Alavarium (Aveiro), venceu no jogo da Final o Colégio João de Barros (Leiria).

Recorde-se que a atleta iniciou o seu percurso na ACR Saavedra Guedes onde se tornou federada na época 1998/1999, saindo para o Alavarium em 2009/2010 com 18 anos de idade.

Representou também a Selecção Nacional Feminina de Juniores.

Parabéns à Ana Almeida, o seu percurso enche de orgulho os pardilhoenses e o clube onde se formou, o Saavedra Guedes. Um verdadeiro exemplo para as atletas mais jovens.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Pressão nos Regimes dos vários Estados



A pressão exercida pelos vários meios de comunicação social, grupos ou pela corrupção, não deve ser considerada como algo malévolo. De facto, a pressão não é algo que seja exercido apenas num tipo de regime civil. Aliás, esta existe em regimes autoritários, ditatoriais, democráticos ou mesmo em monarquias pelo que, a questão a responder aqui seria se a podemos “medir” da mesma forma de Estado para Estado.
Naturalmente, em regimes ditatoriais ou autoritários, caso de alguns países africanos ou latino-americanos, a capacidade de pressionar os Governos pelos cidadãos verifica-se pouco produtiva, na medida em que, poderemos falar aqui em pressões do Governo sobre os cidadãos e não o contrário. Neste sentido, a capacidade de pressionar ou influenciar as decisões governamentais nestes Estados é dificultada e poderá ser pouco expressiva mas, ainda assim, tratam-se das primeiras formas de criar coagir os governantes a ouvirem os seus cidadãos. Afinal, quem elege os deputados continuam a ser os cidadãos, os mesmos que vêem os seus direitos violados por aqueles que são nomeados para representarem os nossos próprios interesses.
Relativamente aos regimes democráticos, uma vez que qualquer grupo de cidadãos se pode unir (liberdade de associação) e expressar a sua opinião livremente, direitos consagrados na Constituição portuguesa, a necessidade de lutarmos por melhores condições para a sociedade na qual nos integramos, leva-nos a pressionar aqueles que elaboram as políticas públicas pelas quais nos regemos. A democracia pode revelar-se como um mau exemplo a seguir pelos líderes partidários. Isto é, o facto de existir tanta liberdade e direitos, poderá conduzir os órgãos superiores a aumentar os seus privilégios em detrimento das necessidades dos cidadãos. O Governo deve apostar na motivação civil para a necessidade de trabalhar, promover a segurança e a participação política de modo a contribuir para o crescimento económicos dos variados países.
Como última nota, a corrupção em regimes democráticos, torna a pressão um problema, visto que, apesar das tantas liberdades concedidas, bem como direitos, o cidadão deve cumprir deveres e, um deles passa pelo respeito pelos outros, pela pacífica coabitação em sociedade, não por querer “enriquecer” à custa dos nossos semelhantes.