quinta-feira, 2 de maio de 2013

Pressão nos Regimes dos vários Estados



A pressão exercida pelos vários meios de comunicação social, grupos ou pela corrupção, não deve ser considerada como algo malévolo. De facto, a pressão não é algo que seja exercido apenas num tipo de regime civil. Aliás, esta existe em regimes autoritários, ditatoriais, democráticos ou mesmo em monarquias pelo que, a questão a responder aqui seria se a podemos “medir” da mesma forma de Estado para Estado.
Naturalmente, em regimes ditatoriais ou autoritários, caso de alguns países africanos ou latino-americanos, a capacidade de pressionar os Governos pelos cidadãos verifica-se pouco produtiva, na medida em que, poderemos falar aqui em pressões do Governo sobre os cidadãos e não o contrário. Neste sentido, a capacidade de pressionar ou influenciar as decisões governamentais nestes Estados é dificultada e poderá ser pouco expressiva mas, ainda assim, tratam-se das primeiras formas de criar coagir os governantes a ouvirem os seus cidadãos. Afinal, quem elege os deputados continuam a ser os cidadãos, os mesmos que vêem os seus direitos violados por aqueles que são nomeados para representarem os nossos próprios interesses.
Relativamente aos regimes democráticos, uma vez que qualquer grupo de cidadãos se pode unir (liberdade de associação) e expressar a sua opinião livremente, direitos consagrados na Constituição portuguesa, a necessidade de lutarmos por melhores condições para a sociedade na qual nos integramos, leva-nos a pressionar aqueles que elaboram as políticas públicas pelas quais nos regemos. A democracia pode revelar-se como um mau exemplo a seguir pelos líderes partidários. Isto é, o facto de existir tanta liberdade e direitos, poderá conduzir os órgãos superiores a aumentar os seus privilégios em detrimento das necessidades dos cidadãos. O Governo deve apostar na motivação civil para a necessidade de trabalhar, promover a segurança e a participação política de modo a contribuir para o crescimento económicos dos variados países.
Como última nota, a corrupção em regimes democráticos, torna a pressão um problema, visto que, apesar das tantas liberdades concedidas, bem como direitos, o cidadão deve cumprir deveres e, um deles passa pelo respeito pelos outros, pela pacífica coabitação em sociedade, não por querer “enriquecer” à custa dos nossos semelhantes.

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