sábado, 30 de março de 2013

Espectáculo de Artistas - Saavedra Guedes



Realiza-se no próxima dia 4 de Maio pelas 21h30, no Salão da ACR Saavedra Guedes, o Espectáculo de Artistas.

Organização de Pedro Anjos Produções e Direcção da ACR Saavedra Guedes.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Concerto de Primavera pela Banda Clube Pardilhoense




Realizou-se no passado dia 23 de Março, no Salão da ACR Saavedra Guedes em Pardilhó, o "Concerto de Primavera pela Banda Clube Pardilhoense", promovido pela Direcção do Saavedra Guedes.

Após o concerto, seguiu-se um convívio no Bar da Associação, com a oferta de um petisco pela Direcção à Banda Clube Pardilhoense.

Por este meio, a Direcção da ACR Saavedra Guedes aproveita para agradecer a disponibilidade e a excelente actuação da Banda Clube Pardilhoense, desejando as maiores felicidades para o ano 2013.

A próxima actividade promovida pela Direcção, será uma Noite de Fados, pela Tertúlia Bairradina - Oiã, no dia 13 de Abril, no Salão da Associação. O preço dos bilhetes é de 7,5 Euros para adultos e entrada grátis para menores de 12 anos. Os bilhetes poderão ser adquiridos no Bar da Associação ou com qualquer membro da Direcção.

A Direcção da ACR Saavedra Guedes

segunda-feira, 18 de março de 2013

Meio de Transporte mais utilizado diariamente em Estarreja e Murtosa


A crescente aposta nos Municípios de Estarreja e Murtosa na promoção de meios de locomoção sustentáveis, permitiu a construção de infra-estruturas, como por exemplo ciclovias, e a preservação de passeios e da própria faixa de rodagem. Os Censos 2011 constituem uma ferramenta extremamente importante na análise de dados no território nacional. Dados gentilmente cedidos por Paulo Andrade, permitem-nos analisar o indicador “População residente que vive a maior parte do ano no alojamento e que trabalha ou estuda, segundo o principal meio de transporte que habitualmente utiliza no trajecto de casa/local de trabalho ou estudo”.


Numa análise simplista, verificamos que as freguesias de Beduído (a pé, transporte colectivo), Avanca (autocarro, comboio, motociclo) e Pardilhó (bicicleta) são aquelas que registam maior número de pessoas nas deslocações diárias para o seu local de trabalho/estudo.


No Município da Murtosa, as freguesias da Torreira (a pé, autocarro, transporte colectivo), Bunheiro (transporte colectivo, motociclo) e Murtosa (comboio, bicicleta) são aquelas que registam maior número de pessoas nas deslocações diárias para o seu local de trabalho/estudo.

Sem dúvida alguma que, a bicicleta é um dos meios de transporte mais utilizados nas deslocações diárias, e por isso mesmo, uma vitória para estas duas autarquias, principalmente para a Murtosa, um caso de sucesso a nível nacional.


domingo, 17 de março de 2013

Governação: Poder sobre as políticas públicas



A questão da Governação pode ser explicada de forma muito ramificada, ou seja, o Governo no seu essencial tem como função a prossecução do interesse público. Ainda assim, tem sob sua égide questões como a segurança, a representação de interesses de cidadãos e grupos, a promoção do crescimento económico, justiça social e protecção dos valores comuns.
Para actuar na esfera social, recorre-se à política como forma a controlar as decisões públicas, quer dentro de um grupo, quer num determinado território. Relativamente à sua compreensão, as políticas públicas devem ser revistas ao nível dos conteúdos expressos, como se processam e quais os resultados esperados com a sua implementação.
Adivinha-se neste prisma uma nova interrogação: quem elabora as referidas políticas públicas?
Não podemos apontar o dedo apenas a um responsável. De facto, governar implica o envolvimento e interacção de diferentes agentes, sejam eles os cidadãos ou as instituições. O seu envolvimento junto do Governo torna-se imprescindível na medida em que, se apenas um grupo político visualizar aquilo que criou, terá uma visão talvez em demasia redutora, pelo que, para a realização de um qualquer serviço devemos contar sempre com uma opinião externa, que nos faça ver as vantagens ou desvantagens da implementação de uma política pública dentro da sociedade civil.
Actualmente «os cidadãos expressam as suas preferências políticas de forma muito ocasional aquando de eleições legislativas, europeias, autárquicas ou presidenciais» (Pereira, 1999, p. 3), assim como em referendos. Assim, o governo emana da sociedade civil, surgindo daquele, conceitos como governabilidade, isto é, «capacidade de um governo, qualquer que ele seja, de implementar as políticas que constam do seu programa eleitoral» (Pereira, 1999, pp. 28).
Sabendo porém que a sua implementação ocorrerá num processo temporal longo, devemos entender que o seu impacto ao nível económico e na evolução da própria política pública é intensamente elevado. Vejamos o caso de uma empresa que pague o salário mínimo nacional a um trabalhador. Nos termos da lei, o empregador paga o mínimo exigido, ninguém o obriga a pagar mais ao funcionário. Se todos os funcionários se unirem e reclamarem junto do patrão por aumentos salariais, ele poderá argumentar que o responsável pelo valor é o governo e não ele. Isto poderá levar à desmotivação dos funcionários, desistindo estes do sonho de um tecto salarial mais elevado. Com isto se quer dizer que, se aumentarmos o salário mínimo dos trabalhadores, haverá com certeza impacto na economia e claramente na elaboração de uma nova política pública, de modo a tornar legal o diploma sobre o aumento do salário mínimo.
Dando como exemplo o favorecimento pessoal a um empreiteiro (input) no concurso para a construção de uma obra pública, a política pública a tomar pelos governantes deverá ser de imediato a fiscalização pelas autoridades de segurança competentes e, se necessário, a condução do processo a Tribunal como forma a estabelecer uma sanção aos intervenientes na ilegalidade (output).
Os governos devem em primeira linha assegurar os direitos aos cidadãos, promovendo a justiça social e, para isso, criando regras de funcionamento. Lembremo-nos que «a função de um governo deve ser parecida à de um árbitro. Intervir para fazer cumprir as leis gerais, sem preferência por nenhum jogador ou equipa» (Moreira, 1999, p. 219). Quando isto não acontece, caso da concessão das facilidades a pessoas determinadas, estamos perante uma ameaça ao bom funcionamento dos mercados e da própria sociedade, o que pode levar ao descontentamento colectivo e consequente censura e substituição do governo num próximo acto eleitoral.
O Governo deve proporcionar uma resposta rápida e inteligente recorrendo aos meios existentes, para que os visados pelas políticas públicas que serão alvo de normas e regras de funcionamento civil, fiquem satisfeitos. Por outras palavras, cumpram e respeitem a ordem pública, sabendo viver individual e colectivamente.


• Moreira, J. M. (1999), “A Contas com a ética empresarial”. Editora Principia, Cascais.
• Pereira, P. T. (1999), “Governabilidade, grupos de pressão e o papel do Estado”, I Encontro Nacional de Ciência Política, Fundação Calouste Gulbenkian.

domingo, 3 de março de 2013

Autárquicas 2013 – Análise ao Concelho de Estarreja



As Eleições Autárquicas 2013, marcadas para o mês de Outubro em todo o território português, serão as mais importantes desde 1976.
A reforma administrativa do território teve consequências graves no Concelho de Estarreja. Das actuais sete freguesias, a partir de Outubro de 2013 passaremos para apenas cinco. O Presidente da República, o Professor Aníbal Cavaco Silva, promulgou o diploma que aprova a união de freguesias em Portugal. No caso de Estarreja, assistimos ao nascimento de 2 novas uniões de freguesias: Beduído com Veiros e, Canelas com Fermelã. Na prática, desaparecem quatro freguesias neste Concelho, não em identidade, mas sim em fronteiras. A juntar a isto, foi igualmente aprovada a limitação de mandatos, ou seja, todos os actuais Presidentes de Câmara e de Junta que tenham exercido três mandatos consecutivos, não se poderão concorrer nas Autárquicas 2013 como candidatos a esse mesmo cargo que ocupam no dia de hoje. Poderão sim, concorrer em qualquer outra posição nas listas, sem qualquer tipo de impedimento legal. Deste modo, a nível local estes dois factores constituem-se como possíveis condicionantes no processo de escolha pelos cidadãos eleitores, que assistiram ao desaparecimento das fronteiras físicas de quatro freguesias estarrejenses, e por outro lado, terão que eleger um novo Presidente da Câmara, uma vez que o que se encontra em exercício de actividades não se poderá recandidatar, fruto da limitação de mandatos.
Agora, iremos analisar a situação em que se encontra Portugal e, que poderá igualmente condicionar os eleitores. A crise económica internacional teve também impacto no nosso país, o poder de compra diminuiu, a taxa de desemprego atingiu valores históricos e os portugueses já não aguentam mais austeridade. Acabaram-se os furos nas correias do povo, é impossível apertar mais. As medidas que a troika exige ao nosso governo, como forma a garantir que as tranches de milhões de euros entram nos cofres do estado, são uma dura realidade. O facto é de que, estes milhões servem apenas para pagar dívidas, e deveriam também servir para fomentar a criação de novos empregos, para criar riqueza no nosso país e sermos auto-sustentáveis. Enquanto estivermos apenas a pagar dívidas, não criaremos riqueza e consequentemente, não criaremos novos postos de trabalho. Com isto quero dizer que, os eleitores poderão dar um “cartão amarelo” ao Governo, na medida em que a cor partidária de muitas Câmaras Municipais poderá mudar, como protesto e aviso do povo português aos nossos governantes.
Em baixo, ficam os resultados das Eleições Autárquicas em Estarreja, para a Câmara e Assembleia Municipais, de 1976 até 2009.







sábado, 2 de março de 2013

Concerto de Primavera pela Banda Clube Pardilhoense



"Concerto de Primavera pela Banda Clube Pardilhoense"

Sábado | 23 de Março | 2013

21H00

No Salão da ACR Saavedra Guedes

Entrada Livre

I Noite de Fados ACR Saavedra Guedes


Resultados Eleitorais Estarreja (1976-2009)


Estamos próximos de mais um acto eleitoral, desta feita, Eleições Autárquicas 2013, que correrão no mês de Outubro deste ano. A actual conjuntura económica que atravessamos poderá significar a mudança partidária em muitas Câmaras Municipais em Portugal.


Abaixo, apresentamos os resultados eleitorais no Concelho de Estarreja. 

Câmara Municipal de Estarreja

Ano (%)
Partido 1976 1979 1982 1985 1989 1993 1997 2001 2005 2009
PSD 36,4 51,9 42,2 39 32,2 35 43,2
PS 34,7 14 18,9 10,7 31 39,9 43,8 43,8 26,5 28,5
CDS 17,8 20,2 22,5 38,6 28,2 13,9 6,02
FEPU 7,05
APU 10,8 11,9 8,88
PCP\PEV 5,55 6,58 3,74 4,98 4,63 4,36
PSN 1,15
PSD\CDS 47,7 64,7 64,2


Assembleia Municipal Estarreja

Ano (%)
Partido 1976 1979 1982 1985 1989 1993 1997 2001 2005 2009
PSD 41 52 42 40 36 38 42,2
PS 26,3 14 19 14 28,3 36 39,5 40 29,4 30,9
CDS 20,1 19 22 32 25,3 14 8,82
FEPU 8,12
APU 11 12 10
PCP\PEV 7,1 7,6 5,64 5,9 5,91 7,46
PSN 0,9
PSD\CDS 50 60,4 58,2