sábado, 6 de outubro de 2012

Como chegámos à crise e como abandoná-la



O ano de 1986 marca o início de toda esta situação actual. Portugal entra para a actual União Europeia, através da qual viria a receber volumosas quantidades de dinheiro, que seriam usadas no apoio ao desenvolvimento do país. De facto, Portugal cresceu… o problema é que nunca houve a consciência de que um dia, todo aquele dinheiro teria um fim e seria preciso pagar estes “empréstimos”.
Pois bem, vinte e cinco anos depois o país afunda-se num imenso oceano. Quem são afinal os responsáveis? Resposta simples: - as grandes Empresas Públicas. No segundo trimestre de 2012, as Empresas Públicas registavam já um prejuízo de 691,5 milhões de euros (dados do Boletim Informativo sobre a SEE) – tal valor não inclui as empresas financeiras, sector de saúde e Estradas de Portugal. O sector empresarial, apresenta no mesmo período de tempo, um prejuízo de 434,3 milhões de euros.
Empresas com a TAP, Metro do Porto e Lisboa, CARRIS e CP, apresentam prejuízo de milhões de euros todos os meses. Não estará na altura de tentar vender estas empresas a privados, em detrimento de continuar a retirar ao cidadão comum que ainda tem a “sorte” de ter o seu emprego? Porque é que não se reduz as remunerações dos gestores de topo destas empresas que recebem todos os meses dezenas de milhares de euros, em vez de retirar dezenas de euros a quem ganha pouco? E estas empresas ainda se dão ao luxo de fazer greve e prejudicar quem deles precisa para se deslocar para o seu emprego?
A solução está em encontrar pessoas sérias, capazes de deixar de lado o carreirismo político profissional, e de uma vez por todas, acabar com todos estes abusos que os portugueses estão a sofrer.
Ninguém tem noção mas, a taxa de natalidade em Portugal vai decrescer de uma forma inacreditável, o que irá prejudicar o futuro de todo o país. Ora vejam: se os jovens de hoje não trabalham, não casam, não se tornam independentes, não têm filhos, não têm futuro. Daqui por vintes anos, teremos uma pirâmide etária densa dos 40 anos para cima, e extremamente estreita na base. Sem jovens no futuro, a sobrevivência não estará assegurada. Só não vê, quem não quer ver!

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