O ano de 1986 marca o início de toda esta situação actual. Portugal entra
para a actual União Europeia, através da qual viria a receber volumosas
quantidades de dinheiro, que seriam usadas no apoio ao desenvolvimento do país.
De facto, Portugal cresceu… o problema é que nunca houve a consciência de que
um dia, todo aquele dinheiro teria um fim e seria preciso pagar estes
“empréstimos”.
Pois bem, vinte e cinco anos depois o país afunda-se num imenso oceano. Quem
são afinal os responsáveis? Resposta simples: - as grandes Empresas Públicas.
No segundo trimestre de 2012, as Empresas Públicas registavam já um prejuízo de
691,5 milhões de euros (dados do Boletim Informativo sobre a SEE) – tal valor
não inclui as empresas financeiras, sector de saúde e Estradas de Portugal. O
sector empresarial, apresenta no mesmo período de tempo, um prejuízo de 434,3
milhões de euros.
Empresas com a TAP, Metro do Porto e Lisboa, CARRIS e CP, apresentam
prejuízo de milhões de euros todos os meses. Não estará na altura de tentar
vender estas empresas a privados, em detrimento de continuar a retirar ao
cidadão comum que ainda tem a “sorte” de ter o seu emprego? Porque é que não se
reduz as remunerações dos gestores de topo destas empresas que recebem todos os
meses dezenas de milhares de euros, em vez de retirar dezenas de euros a quem
ganha pouco? E estas empresas ainda se dão ao luxo de fazer greve e prejudicar
quem deles precisa para se deslocar para o seu emprego?
A solução está em encontrar pessoas sérias, capazes de deixar de lado o
carreirismo político profissional, e de uma vez por todas, acabar com todos
estes abusos que os portugueses estão a sofrer.
Ninguém tem noção mas, a taxa de natalidade em Portugal vai decrescer de
uma forma inacreditável, o que irá prejudicar o futuro de todo o país. Ora
vejam: se os jovens de hoje não trabalham, não casam, não se tornam
independentes, não têm filhos, não têm futuro. Daqui por vintes anos, teremos
uma pirâmide etária densa dos 40 anos para cima, e extremamente estreita na
base. Sem jovens no futuro, a sobrevivência não estará assegurada. Só não vê,
quem não quer ver!
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